23/06/2014

Psycho Love - Capítulo um
















Capítulo um - Beautiful Boy 


– A mocinha não deveria está andando sozinha por ai, as ruas estão vazias e escurar, já passou das onze horas da noite. Pode ter bandidos ou estupradores por perto. – uma voz rouca e fina ecoou por uma das ruas escuras daquela cidade.

– Tem razão, eu estava indo embora.  a menina se apressou. 

O rapaz segurou a menina, levando-a para perto dele. O desespero tomou conta da menina que agora já estava chorando.

– Vejo que tem um belo corpo. Isso é ótimo. – o rapaz passou suas mãos enormes pelo corpo da garota. – Para mim.

– Pelo amor de Deus. – a garota fungou novamente. 

– Vai ser bom gatinha. – o rapaz começou a puxar menina para uma rua escura. 

As pernas da loira tremiam a cada minuto que se passava. O rapaz olhou ao redor certificando-se que não tinha ninguém por perto pegou mais brutalmente a garota pelos pulsos. A menina se jogou no chão fazendo no mesmo instante o homem parar e olhar para trás e puxando-a brutalmente a fazendo levantar. 

 Se comporte menina. – o rapaz diz com voz alta. 

        –– Me solte por favor! – a garota continuou implorando.

O rapaz empurrou a menina a fazendo ficar entre a parede e ele. E logo depois puxou o pescoço da menina violentamente fazendo os lábios se encostarem. O rapaz começou um beijo violento prendendo a menina em seus braços. Logo depois ele se passou uma de suas mãos no corpo da garota a fazendo chorar ainda mais. 

– Pare de chorar gracinha, vai ser bom - o rapaz falou.


Por Lola 


Acordei desesperada, meu peito subia e descia rapidamente. Era pela terceira ou quarta vez que eu sonhava que estava sendo estrupada. Era sempre, sempre o mesmo sonho, todo absolutamente igual. Nunca o sonho seguiu até o final, sempre eu acordava na mesma parte. Isso era completamente estranho. O suor escorria pelo meu rosto, olhei para o relógio despertador que tinha ao lado da minha cama bufei vendo a hora que era. Tirei o edredom de cima de mim logo depois calcei o meu chinelo e comecei a sair do quarto. Passando pelo quarto dos meus pais, onde escutei gemidos, balancei a cabeça tentando afastar aqueles pensamentos impróprios de minha cabeça. Ok isso era nojento. Desci rapidamente as escadas segurando no corrimão e fui em direção a cozinha. Peguei um copo logo em seguida o enchi e depois levei ele até a boca tomando um gole de uma vez só. Sai da cozinha e subi novamente para o meu quarto, fiz o mesmo percurso de antes, repassei pelo quarto dos meus pais que agora estava silencioso. Já deviam ter acabado a festinha deles. Entrei no meu quarto fechei a porta e fui em direção a minha cama deitando na mesma em seguida. 

[...]

Vira de um lado para o outro, já se passava das quatro horas da manhã e nada de eu conseguir dormir. Amanhã tinha aula e provavelmente minha mãe não me deixaria faltar. Bufei sentando na cama. Tombei minha cabeça para trás a encostando na cabeceira da cama, fechei os olhos lentamente e abri novamente. Aquele sonho não sai da minha cabeça, a mesma voz, rouca e fina, o mesmo lugar, as mesma falas, tudo isso era estranho, completamente estranho. Me descobri e levantei da minha cama, sai do quarto indo em direção do quarto dos meus pais. Dei duas batidinhas de leve na porta, esperei alguns minutos e nenhum dois dois deu nenhuma reação. Abri a porta lentamente tendo a visão dos dois dormindo totalmente cobertos, meu pai mantinha suas mãos em volta do corpo da minha mãe a mesma mantinha-se encostada no corpo de meu pai. 

– Mamãe? - falei calma e baixa, ela não deu resposta. – Mãe? - dessa vez eu falei um pouco mais alto fazendo minha mãe se assustar e olhar para mim.

– Lola, o que está fazendo acordada a essa hora? 

– Eu não consigo dormir. – dei um sorriso de lado para ela. 

– Vai indo para o seu quarto eu já estou indo lá. – ela falou e eu sai do quarto dela fechando a porta. 

Fui para o meu quarto e encostei a porta deixando-a entreaberta sentei na minha cama e fiquei esperando a minha mãe. 

Em menos de cinco minutos vi a cabeça da minha mãe apontar na porta, ela finalmente entrou no quarto vindo na minha direção.

– Não está conseguindo dormir? – ela perguntou sentando no meu lado da cama. Eu neguei em resposta.

–  Eu sonhei com aquilo novamente mamãe. – eu falei deitando na cama e me cobrindo seguida por ela logo depois.

– Que você estava sendo estrupada?  eu assenti. – Vem cá meu amor. – eu deitei minha cabeça em seus braços. – Vai ficar tudo bem meu amor, não vou deixar que nada de ruim afete a minha princesinha – ela acariciou meus cabelos. Agora durma, amanhã você terá prova.

– Eu vou ter prova prova amanhã? – perguntei confusa para ela.

– Não acredito Lola, você não estudou? Se você ganhar mais uma nota baixa seu pai vai ficar furioso com você. – ela me olhou brava. 

– Mãe, eu tenho apenas duas notas baixas. – fiz bico.

– Você sabe do jeito que o teu pai é Lola, agora dorme querida, eu vou estar aqui com você.

[...]

O despertador tocou, bati a minha mão nele o fazendo desligar. Olhei para o relógio me assustei ao ver a hora que era. Droga iria me atrasar novamente para escola. Levantei correndo da cama e fui me vestir, coloquei o uniforme da escola – que era horrível – escovei meus dentes, passei um pouco que maquiagem e em seguida penteei meus longos cabelos loiros, os deixando soltos e lisos. Peguei a minha mochila e sai do meu quarto descendo as escadas desesperadamente. 

– Atrasada de novo Lola. – meu pai disse enquanto sai da cozinha com duas maças na mão. – Vem vou te levar para escola, você tem apenas quinze minutos para está lá. 

Eu não discuti e segui ele até a garagem. Ele abriu a porta do passageiro para mim, dei um sorriso pequeno e entrei no carro. Rapidamente meu pai entrou no outro lado tomando o lugar do motorista. Coloquei o sinto de segurança em seguida meu pai colocou também e saiu com carro da garagem. 

– Tua mãe disse que você teve aquele sonho novamente – meu pai disse desconfortável.

– Sim. – eu respondi sem olhar para ele. 

Um silêncio agoniante tomou conta. Dei algumas olhadas rápidas para o meu pai. Em seguida olhei para a janela do carro que já estava quase encostando na portão de entrada da escola.

– Vamos te levar para um psicologo. – meu pai disse rápido. 

– O que? Não. Eu não sou louca. – eu falei um pouco alto.

– Lola, psiquiatra é diferente de psicologo. – o carro parou em frente a escola. Eu abri a porta. – Você vai para o psicologo amanhã a noite. 

– Eu não vou – desci do carro bati a porta com força atraindo alguns olhares. 

Meu pai não disse mais nada, mesmo se dissesse eu não iria poder escutar. Vi o carro sendo arrancado de lá e assim ele saiu indo para o trabalho. Rondei o olhar por todos aqueles grupos, até que achei o meu. Fui andando rapidamente para lá, até que trombei contra um corpo grande. Cai de bunda no chão. Bufei e comecei a xingar a pessoa mentalmente.

– Incompetente, não tem olhos? – uma voz rouca e fina disse. 

– Não é minha culpa e se você não olha por onde anda. – respondi me levantando do chão. Com certeza atraímos vários olhares.

– Cale a boca, você é cega é? – olhei para a pessoa que tinha me derrubado, a pessoa era ele. Admito ele era lindo, com alguns piercings e tatuagens espalhadas pelo corpo todo. Ele não parecia ter idade para estudar numa escola. Ou se tiver no terceiro ano. Mas não, nunca vi ele aqui. – O que foi, quer tirar uma foto? – ele disse grosso.

– Educação mandou lembranças. – falei irônica.

– E eu mandei ela e você irem se foder – ele disse e deu um sorriso sínico me deu um empurrão me fazendo sair do seu caminho. O sinal tocou e várias pessoas começaram a circular por ai fazendo eu perder o rapaz tatuado da minha visão. 

– Que idiota - bufei e revirei os olhos. 




4 comentários:

  1. Anônimo16:24

    Pfff continua ta perfefitoo *---* ass:clarissa

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  2. continua pfvr ta ótimo

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    Respostas
    1. obrigada princesa, eu vou continuar logo logo

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